Sergipanas relatam humilhação e agressão em festa em Alagoas: 'Foi desesperador'
Sergipanas agredidas em festa: 'Me sinto humilhada'

Imagine sair para se divertir e voltar para casa marcada — não só pelo cansaço da noite, mas por cicatrizes que doem mais que os pés depois de horas dançando. Foi exatamente isso que aconteceu com um grupo de sergipanas durante uma festa em Alagoas. A alegria deu lugar ao terror, e o que era para ser um momento de descontração virou pesadelo.

"Me sinto humilhada", desabafa uma das vítimas, que preferiu não se identificar — medo e vergonha ainda falam mais alto. Segundo ela, tudo começou com provocações, depois escalou para xingamentos e, por fim, agressões físicas. "Eles acham que podem fazer o que querem só porque estamos longe de casa", lamenta, com a voz embargada.

O que de fato aconteceu?

Testemunhas contam que o clima azedou rápido — daquelas brigas que começam com olhares e terminam com socos. As mulheres, todas de Sergipe, estavam no local há menos de uma hora quando foram cercadas por um grupo. "Parecia que estavam nos caçando", relata outra participante. Coisas foram jogadas, cabelos puxados, e o pior: ninguém interferiu. Nem segurança, nem outros frequentadores.

Ah, o tal "espírito de festa" — alguns confundem com licença para o desrespeito, não é mesmo? O pior é que casos assim não são raros. Quantas vezes já vimos notícias parecidas e seguimos rolando a tela do celular, como se fosse normal?

E agora?

As vítimas já registraram boletim de ocorrência, mas sabem que a batalha é longa. Entre dores no corpo e na alma, elas enfrentam outro fantasma: a dúvida se vale a pena denunciar. "Já me perguntei se não deveria só esquecer", admite uma delas. "Mas aí penso: e se fosse com minha irmã?"

Enquanto isso, as redes sociais fervem — alguns defendem as agredidas, outros (pasme!) ainda encontram justificativas para a barbárie. Em pleno 2025, parece que certas mentalidades ainda estão presas na idade da pedra.