
Um crime que deixou a região metropolitana de Belo Horizonte em estado de choque. A polícia prendeu nesta quarta-feira (30) um homem acusado de assassinar a ex-companheira a golpes de faca e, depois, tentar se livrar do corpo jogando a vítima em um barranco de difícil acesso.
Segundo as primeiras informações — e aqui a gente já fica com aquele nó na garganta — o suspeito, de 32 anos, teria marcado um encontro com a vítima sob o pretexto de "acertar algumas coisas". Só que, no meio da conversa, a discussão escalou para uma tragédia anunciada.
Os detalhes que arrepiaram os investigadores
Os policiais contam que o corpo da mulher, de 28 anos, foi encontrado em avançado estado de decomposição. O local? Um barranco escondido na região de Venda Nova. Parece que o criminoso achou que ninguém ia descobrir, mas esqueceu que a justiça — ainda que demore — costuma alcançar quem faz esse tipo de barbaridade.
Testemunhas relataram ter ouvido gritos na noite do crime, mas ninguém imaginava que se tratava de um feminicídio. "A gente até comentou no outro dia, mas pensou que era briga de casal", contou uma vizinha, ainda abalada.
A prisão que quase virou um filme de ação
Quando a polícia chegou perto do suspeito, o cara tentou fugir — como se isso fosse adiantar alguma coisa. Dois agentes precisaram correr atrás dele por quase três quarteirões até conseguir imobilizá-lo. Na delegacia, o sujeito primeiro negou, depois chorou, e no final acabou confessando o crime.
O delegado responsável pelo caso foi categórico: "Isso aqui não é um crime passional, é um caso claro de feminicídio". E completou, com aquela voz grossa de quem já viu muita coisa: "O cara planejou, executou e ainda tentou se livrar do corpo como se fosse lixo".
Enquanto isso, a família da vítima se desespera. A mãe da jovem não para de repetir: "Ela só queria recomeçar a vida, e ele não aceitou". Uma história triste que, infelizmente, se repete com frequência assustadora no nosso país.