
O que era pra ser um simples deslocamento entre andares virou pesadelo. E não, não estamos falando de um filme de terror – foi a vida real, num prédio qualquer de Natal, que mostrou sua face mais cruel. O cara, que devia proteger, preferiu bater. E como bateu.
O episódio – desses que deixam a gente sem ar – aconteceu há alguns meses, mas só agora o agressor foi transferido pra um lugar mais... adequado. Digamos que as grades vão ficar bem mais grossas daqui pra frente.
Da briga no elevador à cela reforçada
Imagina a cena: elevador apertado, discussão que esquenta, e de repente – pancada. Muita pancada. A vítima, que tinha tudo pra ser a pessoa mais importante na vida do agressor, levou tantos socos que até os vizinhos ouviram o barulho. Não dá pra entender, mas acontece todo dia – só que normalmente as paredes escondem.
Dessa vez, porém, a justiça parece ter acordado do lado certo da cama. O indivíduo, que já tinha passagem pela polícia (surpresa, zero), foi parar no Presídio Estadual de Parnamirim, onde os presos por crimes violentos ficam sob vigilância 24 horas. Alô, supervisão!
Números que assustam mais que filme de terror
Enquanto isso, nas estatísticas:
- RN registra uma agressão contra mulher a cada 4 horas
- 40% dos casos acontecem dentro de casa
- E o pior? 6 em cada 10 vítimas conhecem o agressor
Parece piada de mau gosto, mas é a realidade que muitas mulheres encaram ao fechar a porta do apartamento. A diferença é que dessa vez, o elevador – que deveria ser só um meio de transporte – virou palco de um crime que dificilmente seria esquecido.
E aí, será que cadeia resolve? Bom, pelo menos tira de circulação por um tempo. Enquanto isso, a ex-namorada – porque sim, ela teve a sorte (ou inteligência) de terminar – tenta reconstruir a vida longe do pesadelo. Com marcas, claro. Mas vivendo.