Piracicaba viveu um dia tenso nesta terça-feira (30). Um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, foi preso em flagrante após denúncias de que mantinha sua companheira sob cárcere privado e a agredia fisicamente. A situação veio à tona quando vizinhos, alarmados com gritos, acionaram a Polícia Militar.
Segundo relatos, a vítima — que sofreu lesões visíveis — estava há dias sem contato com familiares. "Ela mal conseguia falar quando a encontramos", contou um dos policiais, que preferiu não se identificar. O suspeito, conhecido por ter passagens anteriores por violência, tentou fugir, mas foi rapidamente interceptado.
O que dizem as autoridades?
O delegado responsável pelo caso, em entrevista rápida, foi enfático: "Isso não é só um crime, é uma afronta à dignidade humana". A vítima recebeu atendimento médico e agora está sob proteção. O acusado, é claro, vai responder por cárcere privado e lesão corporal — e pode pegar até 8 anos.
Ah, e detalhe: a casa onde tudo acontecia era um verdadeiro labirinto de trancas. Portas reforçadas, janelas bloqueadas... Parecia mais um filme de suspense do que a realidade de uma relação que deveria ser baseada em respeito.
E a sociedade? O que faz?
Enquanto isso, nas redes sociais, o caso virou polêmica. Alguns questionam: "Como ninguém notou antes?" Outros lembram que violência doméstica muitas vezes acontece às escondidas — e que a pandemia, sabe como é, só piorou esses números.
Uma vizinha, dona Maria (nome fictício), confessou: "A gente ouvia brigas, mas pensava que era discussão normal de casal". E é aí que mora o perigo, não é? Normalizar o que nunca deveria ser normal.
