A rotina de um bairro no Rio de Janeiro foi violentamente interrompida por uma tragédia que parece saída de um roteiro de horror. Desta vez, o suposto autor não é um desconhecido, mas sim um sargento da Polícia Militar, aquele que supostamente deveria proteger. A vítima? Sua própria companheira.
Segundo as investigações iniciais – e isso é de cortar o coração – tudo começou com uma discussão. Uma daquelas brigas de casal que, infelizmente, muita gente já viu. Mas o que deveria ter terminado com portas batidas ou um tempo de reflexão, escalou para o impensável. A agressão verbal teria virado física, e de uma violência brutal e fatal.
A polícia chegou ao local depois de um alerta, mas já era tarde demais. Eles encontraram a mulher sem vida, com marcas da agressão. O que se seguiu foi quase um filme: o sargento, que ainda estava no apartamento, foi rapidamente identificado como suspeito principal. Imagina só a cena? O cara fardado, que jurou servir e proteger, sendo algemado pela própria corporação sob a acusação mais grave.
O Enquadramento: Feminicídio
Não foi 'só' um homicídio. Os delegados trabalham com a tese de feminicídio, crime de ódio baseado no gênero. Isso significa que a lei entende que a mulher foi morta simplesmente por ser mulher, numa horrível demonstração de posse e violência doméstica. Um detalhe que torna tudo ainda mais repugnante.
O caso agora está nas mãos da Justiça. O PM preso vai responder pelo crime e, cá entre nós, a comoção é geral. Como pode alguém vestir uma farda e cometer um ato tão covarde? A corporação já se manifestou, dizendo que não compactua com tais atos e que o direito à ampla defesa será respeitado – mas que a conduta será apurada com rigor. É o mínimo.
Esse triste episódio serve como um alerta sombrio. Mostra que a violência contra a mulher está em todo lugar, até dentro de quem deveria ser nosso porto seguro. Uma dor que não deveria existir.
