
A noite de quinta-feira, 25 de setembro, terminou em pesadelo para uma mulher no município de Cocal, interior do Piauí. O que começou como mais uma discussão doméstica degenerou rapidamente numa cena de horror que deixaria qualquer um de cabelos em pé.
Segundo informações apuradas, o suspeito — cujo nome a gente evita divulgar para não dar ibope a esse tipo de gente — teria perdido completamente a linha durante uma briga com a companheira. E não foi pouco: ele partiu para a agressão física, usando inclusive uma faca. A mulher, que nem imagina o que fez para merecer isso, acabou esfaqueada.
Mas o pior — se é que pode existir algo pior nessa história — veio em seguida. O indivíduo, num ato de extrema covardia, teria submetido a vítima a agressões de natureza sexual. Um verdadeiro show de horrores que mostra o quanto ainda precisamos avançar no combate à violência contra a mulher.
A prisão e os procedimentos
Felizmente, o caso não ficou impune. A Polícia Militar foi acionada e conseguiu localizar e prender o acusado ainda naquela mesma noite. Ele agora está atrás das grades, respondendo pelos atos monstruosos que cometeu. A rapidez da ação policial, diga-se de passagem, foi um alívio numa situação dessas.
A vítima, por sua vez, foi rapidamente socorrida e levada para o Hospital Regional Justino Luz, em Parnaíba. Lá, recebeu os cuidados médicos necessários — tanto para os ferimentos físicos, que eram graves, quanto para o trauma psicológico, que com certeza vai demorar muito mais para cicatrizar.
O caso já está sendo investigado como tentativa de feminicídio, o que mostra a gravidade da situação. Afinal, quando um homem pega uma faca para atacar a própria companheira, fica claro que a intenção era acabar com a vida dela.
Um retrato triste da nossa realidade
É difícil não ficar revoltado com casos como esse. E o pior: eles estão longe de ser raros. Todo dia a gente vê notícia parecida em algum canto do país. O que leva uma pessoa a cometer tamanha barbaridade contra alguém que supostamente ama?
Enquanto isso, a delegacia de Parnaíba já iniciou os trâmites legais. O sujeito vai responder criminalmente por tudo — e tomara que a justiça seja rápida e exemplar. Porque mulheres não podem continuar vivendo com medo dentro da própria casa.
O caso serve de alerta para uma verdade inconveniente: a violência doméstica está mais perto do que a gente imagina. E o silêncio, muitas vezes, é o maior aliado dos agressores.