
Nada de silêncio. Na madrugada desta segunda (11), a Operação Shamar botou o pé na porta — literalmente — e deteve 10 pessoas acusadas de transformar lares em campos de batalha. O Oeste Paulista acordou com a notícia: a Polícia Civil fez o serviço sujo que muita gente finge não ver.
E não foi coisa rápida. Segundo fontes, os investigados já estavam no radar há meses. "Tem caso que a vítima aguentou calada por anos", soltou um delegado que preferiu não se identificar. Cruel, né? Mas agora a conta chegou.
Como a operação rolou
Pensa num quebra-quebra organizado:
- 27 mandados de busca e apreensão — alguns em cidades diferentes
- 5 varas criminais coordenando a ação
- Até drone foi usado pra evitar fuga
E olha o detalhe: vários dos presos tinham histórico. Dois já estavam com tornozeleira eletrônica por outros crimes. Dá pra acreditar?
O que dizem os números
Os dados assustam:
- 67% dos casos envolviam ameaças diárias
- Em 3 situações, as vítimas sofreram fraturas
- Um suspeito chegou a esconder a vítima por 48h
— Mas e aí, vai ficar nisso? — pergunta qualquer um na rua. A resposta veio do delegado-chefe: "Isso aqui é só o começo. Tem mais nome na lista."
Enquanto isso, os presos já começaram a responder pelo art. 147 do Código Penal (ameaça) e Lei Maria da Penha. E a sociedade? Bem, a sociedade segue dividida entre aplaudir e perguntar por que demorou tanto.