Mulher sobrevive a surra brutal de mais de 60 socos do namorado em Natal — veja detalhes chocantes
Mulher sobrevive a 60 socos do namorado em Natal

Ela mal conseguia respirar quando chegou ao hospital. Rosto inchado, costelas fraturadas, hematomas que contavam uma história de horror — mais de 60 socos desferidos por quem jurara amor. Essa cena dantesca aconteceu em Natal, Rio Grande do Norte, onde uma mulher sobreviveu ao que muitos nem chamariam de briga, mas de tentativa de assassinato.

O caso — que lembra aqueles filmes de terror que a gente torce pra nunca ver na vida real — aconteceu na semana passada, mas só agora veio à tona. A vítima, cujo nome preservamos por questões óbvias, teve alta médica nesta segunda-feira (29), depois de dias internada entre aparelhos e dores que nenhum analgésico apaga.

O pesadelo que começou como um relacionamento normal

Segundo vizinhos (aqueles que ainda têm coragem de falar), o casal parecia "normal". Nada daquelas brigas escandalosas que fazem os outros chamarem a polícia. Até que, numa discussão banal sobre contas a pagar, o monstro acordou. "Ele virou outra pessoa", contou uma testemunha que pediu anonimato — quem pode culpá-la?

Os golpes foram tantos que até os médicos se surpreenderam com a resistência física da vítima. "Casos assim geralmente terminam em óbito", confessou um plantonista do hospital, claramente abalado. O agressor, preso em flagrante, alega "perda de controle". Como se isso fosse explicação para reduzir uma pessoa a um amontoado de hematomas.

Números que doem mais que os socos

Enquanto isso, no Brasil:

  • A cada 7 minutos uma mulher é agredida
  • 68% dos casos acontecem dentro de casa
  • O parceiro ou ex é o agressor em 80% das ocorrências

E o pior? Muitas ainda voltam para os braços de quem as espanca. Por medo. Por dependência financeira. Por aquela maldita esperança de que "dessa vez vai mudar".

A vítima de Natal teve sorte — se é que dá pra chamar isso de sorte. Sobreviveu para contar. Mas quantas não contam? Quantos casos ficam escondidos atrás de portas fechadas e sorrisos forçados no grupo do condomínio?

"A gente normaliza até não poder mais", desabafa uma assistente social que acompanha o caso. E ela tem razão. Até quando?