A quietude da manhã desta terça-feira em Bacabal foi brutalmente interrompida por uma descoberta que deixou a comunidade em estado de choque. Por volta das 6h30, no Conjunto Habitacional Rio Bacabal, uma cena de horror veio à tona: o corpo sem vida de uma mulher, com marcas evidentes de extrema violência.
Maria Santos, de 42 anos – era esse o nome da vítima. Quem era ela? O que terá vivido em seus últimos momentos? Perguntas que ecoam, sem respostas imediatas. As primeiras informações são escassas, mas suficientes para pintar um quadro sombrio. Ela foi encontrada por moradores locais, que, assustados, acionaram a polícia imediatamente.
Os peritos criminais estiveram no local, recolhendo qualquer vestígio que pudesse lançar luz sobre este acto bárbaro. Cada detalhe, por mais ínfimo que pareça, pode ser a peça-chave para desvendar o que aconteceu. A delegacia regional de Bacabal assumiu a investigação, mas, convenhamos, casos assim são um verdadeiro quebra-cabeças.
Um silêncio que grita
O que mais assusta, para além do crime em si, é o silêncio. Até o momento, não há informações sobre motivação ou suspeitos. A vizinhança, naturalmente, está apreensiva. Afinal, uma violência dessas, tão perto de casa, mexe com o senso de segurança de qualquer um.
O IML (Instituto Médico Legal) foi acionado para realizar a necropsia. É esse exame que vai detalhar a causa exacta da morte e, cruzem os dedos, poderá fornecer pistas cruciais sobre o agressor. Enquanto isso, a Polícia Civil pede – implora, na verdade – que anyone com qualquer informação, por mais irrelevante que pareça, entre em contacto. Às vezes, é um detalhe insignificante para um que é tudo para a investigação.
O caso corre em sigilo, como é padrão. Mas a pergunta que fica, e que não quer calar, é: até quando? Até quando mulheres serão vítimas de uma violência tão crua e gratuita? Bacabal, hoje, chora. E espera por justiça.
