
Finalmente! Depois de anos na corda bamba, os servidores administrativos da educação do Rio Grande do Norte podem respirar aliviados. A notícia que todos esperavam chegou nesta quinta-feira (19): a Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, o tão sonhado Plano de Carreira para essa categoria que literalmente segura as pontas do sistema educacional.
E olha, não foi fácil não. A votação unânime esconde uma trajetória de muita conversa, pressão e – por que não dizer? – uma pitada de teimosia dos representantes desses trabalhadores. Mas no fim, deu certo. O projeto segue agora para sanção do governador Fátima Bezerra, e tudo indica que será implementado sem maiores sobressaltos.
O que muda na prática?
Ah, muita coisa! O plano estabelece progressões por merecimento e tempo de serviço, cria uma estrutura salarial mais justa e – pasmem – reconhece formalmente a importância desses profissionais. São mais de 3 mil pessoas que trabalham nas sombras, garantindo que as escolas funcionem enquanto os professores brilham em sala de aula.
Desde assistentes administrativos até coordenadores, todos terão seu lugar ao sol. A proposta prevê:
- Progressão vertical e horizontal na carreira
- Melhoria significativa na remuneração
- Condições mais dignas de trabalho
- Reconhecimento oficial da qualificação profissional
Não é pouca coisa, hein? Principalmente num estado onde a educação sempre precisou batalhar por cada centímetro de respeito.
Um alívio para anos de incerteza
Quem está há décadas no serviço público sabe: trabalhar sem plano de carreira é como construir casa na areia. A qualquer momento, tudo pode desmoronar. Sem perspectiva de crescimento, sem aumento real… era uma situação que beirava o absurdo.
Mas agora, parece que a corda arriou do lado certo. A aprovação unânime mostra que, quando a causa é justa, até a política consegue falar uma língua só. Resta torcer para que a implementação seja tão eficiente quanto a votação.
Para o Rio Grande do Norte, é mais que uma conquista trabalhista – é um investimento direto na qualidade da educação. Porque escola não funciona só com professor e aluno; precisa daquela galera que arruma a carteira quebrada, organiza a papelada e mantém a engrenagem rodando.
E agora, finalmente, esses profissionais terão o reconhecimento que merecem. E digo mais: era mais que tempo.