
O que começou como um simples boletim de ocorrência por desaparecimento rapidamente se transformou numa das investigações mais angustiantes que a delegacia de Sapé já viu. Dois idosos, sumidos do mapa sem deixar rastros – até que a Polícia Civil da Paraíba desvendou a trama macabra por trás do caso.
Os corpos de José Pereira da Silva, de 68 anos, e Maria das Dores Silva, de 67, foram localizados numa área rural do município. A cena era de partir o coração de qualquer um. E o pior? Tudo indica que as vítimas foram brutalmente assassinadas – e a motivação, pasmem, pode ter sido algo banal, torpe.
As prisões que abalaram a cidade
Três indivíduos já estão atrás das grades, sabiam? A polícia não mediu esforços e prendeu em flagrante Edson da Silva, de 42 anos, Edivaldo Bernardo da Silva, de 22, e outro homem de 19, cujo nome não foi divulgado por ser menor. Todos estão sob a acusação de duplo homicídio qualificado.
O delegado Geraldo Silva, que coordenou as investigações, não esconde a gravidade do fato. "É um daqueles casos que chocam pela frieza", comenta, com a voz carregada de cansaço. "As vítimas eram pessoas idosas, indefesas. A violência empregada foi desproporcional, cruel."
O que se sabe até agora?
Os detalhes que emergiram são de cortar o fôlego. Os idosos foram atingidos por objetos contundentes – uma cena de horror que poucos conseguem imaginar. Os corpos foram encontrados em avançado estado de decomposição, o que complicou ainda mais o trabalho dos peritos.
Mas como a polícia chegou até os suspeitos? Através de uma combinação de trabalho tradicional de inteligência e – acreditem – depoimentos contraditórios dos próprios envolvidos. Eles mesmos se entregaram na conversa, misturando versões e criando brechas.
Não vou mentir: a comoção na cidade é palpável. Quem comete algo assim contra idosos? A pergunta ecoa nas ruas, nas vendinhas, nos botecos. A sensação de insegurança tomou conta de muitos.
E agora, o que vem pela frente?
Os investigados já passaram por audiência de custódia. Dois seguem presos, e o menor foi encaminhado para uma unidade socioeducativa. O processo agora segue seu rito legal – e a expectativa é que a Justiça seja rápida.
Enquanto isso, familiares e amigos tentam digerir a perda. Uma tragédia que poderia ter sido evitada, uma história que terminou em luto. Às vezes, a maldade humana não tem explicação – só resta esperar que a lei faça seu papel.