
Não é todo dia que um posto de saúde vira palco de cena de filme de ação — mas foi exatamente isso que aconteceu em São Cristóvão, na manhã desta quinta-feira (1º). Uma mulher, cujo nome ainda não foi divulgado, transformou uma consulta de rotina num pesadelo digno de roteiro policial.
Segundo testemunhas — e aqui a gente conta com relatos de quem tava lá e quase teve um treco — a cidadã chegou gritando como se tivesse engolido um megafone. A médica, que nem teve tempo de perguntar "o senhor tem plano de saúde?", foi recebida com ameaças de morte tão específicas que até os policiais que chegaram depois ficaram arrepiados.
O desenrolar da confusão
Parece brincadeira, mas a situação escalou rápido:
- A mulher, visivelmente alterada, começou a destruir equipamentos médicos como se estivesse num jogo de videogame no modo difícil
- Pacientes e funcionários se esconderam em salas trancadas — um senhor de quase 80 anos pulou uma maca como atleta olímpico
- Quando a PM chegou, a agressora tentou resistir, mas foi contida com técnicas que fariam um lutador de MMA aplaudir
Curiosamente — e isso ninguém explica — durante toda a confusão, o rádio do posto continuava tocando "Aquarela do Brasil" num volume absurdamente alto. Coisas que só acontecem no Brasil, não é mesmo?
E agora, José?
A médica, ainda abalada mas firme como uma rocha, prestou queixa na delegacia mais próxima. Enquanto isso, a autora das ameaças foi levada pra dar explicações — e possivelmente fazer um exame psicológico (que, convenhamos, parece mais que necessário).
O caso reacende o debate sobre a segurança dos profissionais de saúde, que lidam com situações de estresse extremo diariamente. Será que precisamos de detectores de metal e seguranças armados em postos de saúde? A pergunta fica no ar.
Uma coisa é certa: depois dessa, os funcionários do posto vão olhar duas vezes antes de chamar o próximo paciente da fila.