
Uma tragédia que parece saída de um roteiro de filme policial. Na noite desta sexta-feira (9), uma mulher de 32 anos foi atropelada de forma brutal em uma estrada rural de Mato Grosso do Sul. E o detalhe que deixa tudo ainda mais sombrio? Quem está na mira da polícia é justamente a pessoa que deveria protegê-la: o próprio marido.
Segundo testemunhas — que preferiram não se identificar, com medo de represálias —, o casal estava em um veículo quando uma discussão acalorada começou. "Foi coisa de louco, parecia que ele tinha perdido a cabeça", contou um morador da região, ainda abalado com o que viu.
O que se sabe até agora
A Polícia Civil já está investigando o caso como homicídio doloso (quando há intenção de matar). O delegado responsável pelo caso, em entrevista coletiva, foi enfático: "Temos indícios consistentes que apontam para o marido como autor do crime".
Detalhes macabros:
- A vítima foi atingida com o carro em alta velocidade
- O suspeito fugiu do local, mas foi preso horas depois
- O casal tinha histórico de violência doméstica
E tem mais: fontes próximas à investigação revelaram que o marido já tinha passagens pela polícia por agressão. "É aquela velha história: a gente sempre acha que não vai acontecer com a gente, até acontecer", lamentou uma vizinha.
Repercussão e números que assustam
Enquanto isso, os números da violência contra a mulher no Brasil continuam alarmantes. Só em 2025, já são mais de 200 casos de feminicídio registrados — e estamos só em agosto. "É uma epidemia que precisa ser combatida com políticas públicas eficazes", defendeu uma representante do Conselho da Mulher local.
O caso já está sendo tratado como feminicídio, e o suspeito deve responder pelo crime em liberdade? Difícil. A promotoria já adiantou que vai pedir a prisão preventiva. "Quando as provas são robustas como nesse caso, a tendência é que a Justiça seja rápida", explicou um especialista em Direito Penal.
Enquanto a família da vítima se prepara para enterrar seu ente querido, uma pergunta fica no ar: até quando histórias como essa vão continuar se repetindo? A resposta, infelizmente, parece estar longe de ser encontrada.