
Pois é, meus amigos. A justiça, ainda que às vezes pareça lenta, acaba chegando. E em Maricá, na Região dos Lagos, não foi diferente. Na última segunda-feira, um homem — cujo nome a gente evita mencionar para não dar ibope — foi detido porque, pasmem, insistiu em desafiar a lei. De novo. Pela terceira vez, pra ser mais exato.
Não deu outra: a ex-companheira dele, cansada de viver com medo, correu para a 78ª DP assim que ele apareceu por lá, fazendo ameaças. De quebra, ele ainda tentou invadir a residência dela. Imaginem o desespero.
A medida protetiva, que devia ser um escudo, tava lá desde maio. Mas ele fingiu que não era com ele. Ignorou solenemente a ordem judicial — como se regras não valessem pra ele. A polícia, é claro, agiu rápido. Afinal, descumprir medida protetiva não é brincadeira, é crime previsto na Lei Maria da Penha. E crime repetido, então? Aí é caso de cadeia mesmo.
Não é a primeira vez… nem a segunda
Pois é. O histórico desse cidadão não é dos melhores. Essa já era a terceira vez que ele desse uma dessas. A primeira ocorrência foi registrada em maio, quando tudo começou. A segunda, em agosto — e ele nem esperou muito pra repetir a dose. Até que, agora em setembro, a paciência da justiça se esgotou.
E olha, não é exagero dizer que a vítima deve ter respirado aliviada. Quem já viveu situação de violência doméstica sabe: medo não é coisa que some do dia pra noite.
E agora, José?
O indivíduo foi levado pra cadeia e vai responder criminalmente pelo descumprimento. A justiça determinou a prisão preventiva, então por enquanto ele fica por lá. A esperança — e isso a gente fala com um misto de alívio e indignação — é que ele finalmente entenda que lei não é sugestão.
Enquanto isso, a ex-companheira segue sua vida, tentando reconstruir a segurança que lhe foi tirada. Torcemos por ela. De verdade.