Justiça em MG condena homem por feminicídio e prende testemunhas por mentiras no tribunal
Justiça condena por feminicídio e prende testemunhas em MG

Não é todo dia que a Justiça mineira mostra suas garras com tanta contundência. Num daqueles casos que deixam a gente com um nó na garganta, um homem foi condenado por feminicídio — e olha que a história não para por aí. Duas testemunhas, que deveriam ajudar a esclarecer os fatos, agora mordem o pó da própria irresponsabilidade: foram presas por mentir descaradamente no tribunal.

O julgamento, que rolou em Vales de Minas Gerais, foi um daqueles que você acompanha com os olhos arregalados. O acusado, cujo nome a gente omite por questões legais (mas que, convenhamos, não merece nem um pingo de fama), tentou se safar com uma defesa mais furada que queijo suíço. A vítima? Uma mulher cuja vida foi interrompida de forma brutal — daquelas histórias que fazem a gente questionar até onde vai a crueldade humana.

Testemunhas viram réus

Eis que surge o plot twist: duas pessoas que juraram dizer "a verdade, só a verdade" resolveram brincar de contar histórias inventadas. Resultado? A Justiça, que não tá pra brincadeira, mandou ambas pra cadeia por falsidade ideológica. Pra quem não sabe, isso é crime — e dos graves. A gente até se pergunta: o que passa na cabeça de alguém pra mentir num caso desses?

O juiz, num daqueles momentos que mereciam até um slow motion dramático, deixou claro: "O tribunal não é circo e testemunha não é palhaço". E não é que ele tá mais que certo? Quando a gente mexe com a Justiça, principalmente num caso de feminicídio, tem que vir com a verdade na ponta da língua — ou melhor, nem aparecer.

Números que assustam

Enquanto isso, Minas Gerais continua no topo das estatísticas de violência contra a mulher — um título nada glamouroso. Só pra ter ideia, a cada 7 horas uma mulher é vítima de feminicídio no estado. Dá pra acreditar? E o pior: muitos casos nem chegam a ser julgados com essa rapidez (se é que podemos chamar de rápida uma justiça que às vezes demora anos).

O caso em questão pelo menos mostra que, quando a coisa é séria, a Justiça pode ser implacável. O condenado vai passar um bom tempo atrás das grades — e as testemunhas mentirosas também vão ter tempo de sobra pra pensar na asneira que fizeram.

No fim das contas, fica a lição: mentir na Justiça é como cutucar onça com vara curta. E quando o assunto é violência contra a mulher, a sociedade tá de olho — e a Justiça também, mesmo que às vezes demore um pouco.