
Não é todo dia que a rotina pacata de um bairro residencial vira notícia, mas desta vez foi diferente. Na Zona Leste de Teresina, um homem — cujo nome a polícia ainda não divulgou — acabou algemado depois de uma briga que deixou a comunidade em choque. A vítima? A própria companheira, que está esperando um bebê.
Segundo testemunhas, o clima já estava pesado há dias. "Ele chegou alterado, gritando, e aí a coisa desandou", contou uma vizinha, que preferiu não se identificar. (Quem, em sã consciência, faria isso com uma grávida?) A agressão foi tão grave que a mulher precisou ser levada às pressas para um hospital próximo — hematomas no rosto, um braço dolorido e, claro, o susto.
Ação rápida da polícia
Quando os PMs chegaram, o suspeito ainda estava no local. Nem tentou fugir. "Assumiu o que fez na hora", disse um dos agentes, meio incrédulo com a naturalidade do cara. Agora, ele responde por lesão corporal — e pode pegar mais se a Justiça considerar a gravidez como agravante.
O que mais impressiona nesses casos é a frieza. A mulher, lá, frágil, com uma vida crescendo dentro dela, e o sujeito mete a mão? Parece até roteiro de novela das seis, mas é a pura realidade. E olha que a delegacia da região já está cheia de processos assim — só neste mês, três outros flagrantes por violência doméstica.
E agora?
A vítima recebeu atendimento e deve ficar bem fisicamente. Psicologicamente? Bom, aí é outra história. Tem gente que acha que uma palmadinha não dói, mas esquece que a marca fica — e não falamos só das que aparecem no corpo.
Enquanto isso, o preso aguarda audiência. Será que dessa vez a lei vai pegar pesado? Ou vai ser mais um daqueles casos que viram estatística e depois caem no esquecimento? Torcemos — e muito — pela primeira opção.