Dourados ainda não se recuperou do choque. Na noite de segunda-feira, o que deveria ser um lar virou palco de horror. Um filho, em um ato que desafia a compreensão, colocou fogo na casa onde vivia com a mãe — uma senhora de 72 anos, frágil, que não teve chance.
Segundo testemunhas, o cheiro de fumaça tomou conta do bairro antes mesmo dos gritos. Vizinhos, desesperados, tentaram ajudar, mas as chamas avançavam como um pesadelo sem freio. "Parecia um filme de terror, só que real", contou um morador, ainda tremendo.
O que levou a isso?
A polícia ainda investiga os motivos, mas fontes próximas ao caso sussurram sobre conflitos familiares que fermentavam há anos. O suspeito, de 45 anos, tinha histórico de brigas — mas nada que prenunciasse tamanha crueldade. Ele foi preso em flagrante, coberto de fuligem e um silêncio perturbador.
Enquanto isso, a vítima:
- Dona Maria (nome fictício), aposentada
- Doenças crônicas limitavam seus movimentos
- Vizinhos a descreviam como "aquela senhora que sempre tinha balas para as crianças"
O Corpo de Bombeiros chegou rápido, mas tarde demais. A casa — um sobrado simples onde Dona Maria criou três gerações — virou cinzas em questão de minutos. No hospital, médicos confirmaram: morte por inalação de fumaça e queimaduras graves.
E agora?
A delegacia de homicídios assumiu o caso. O filho, que não tinha antecedentes criminais (surpreendentemente), deve responder por homicídio qualificado. Advogados já falam em "transtorno mental não diagnosticado", mas a promotoria garante: "Nenhuma justificativa apaga esse horror".
Dourados, cidade conhecida pelo calor humano, hoje chora mais uma ferida. Enquanto a perícia revira os escombros, resta uma pergunta: até quando histórias como essa vão manchar nossas manchetes?
