
Era pra ser mais uma noite qualquer num bar movimentado da Zona Leste de São Paulo. Mas o que começou como discussão banal terminou em tragédia - daquelas que deixam até os policiais mais experientes com um nó na garganta.
Por volta das 22h30 desta quarta, testemunhas relataram uma cena dantesca: um homem, supostamente o ex-companheiro da vítima, desferiu múltiplas facadas contra uma mulher de 32 anos, diante de clientes em choque. "Ele agiu com uma frieza que arrepiou", contou um garçom que preferiu não se identificar - e quem pode culpá-lo?
O que se sabe até agora
Segundo boletim de ocorrência, o agressor - cuja identidade ainda não foi divulgada - fugiu como um rato após o crime, deixando para trás a cena do horror. A Polícia Militar chegou rápido, mas tarde demais: a mulher não resistiu aos ferimentos.
Detalhes macabros:
- Local: Bar na Rua Serra da Juruoca, Vila Matilde
- Motivação: Possível ciúme e término recente do relacionamento
- Arma: Faca comum, daquelas que todo mundo tem em casa
O delegado responsável pelo caso, em entrevista breve, foi direto: "Isso aqui é feminicídio na veia. O cara não deu chance, foi pra cima como se ela fosse um pedaço de carne".
Números que doem
Enquanto isso, nas redes sociais, o caso já viralizou - como sempre acontece nesses crimes que misturam amor e ódio numa fórmula mortal. Só em 2023, o estado de SP registrou 147 feminicídios. Sete a mais que no ano passado. E a conta não para de subir.
Psicólogos ouvidos pela reportagem alertam: "Relacionamentos abusivos são bombas-relógio. Quando a vítima tenta sair, o risco explode". Mas cadê a prevenção, hein?
Agora resta esperar - se é que dá pra chamar isso de esperança - que a polícia encontre o assassino antes que ele faça novas vítimas. Porque histórias como essa, infelizmente, costumam ter mais capítulos.