Feminicídio choca Belém: Ex-companheiro é principal suspeito de espancar mulher até a morte
Feminicídio choca Belém: ex é suspeito de morte a pauladas

A noite de quarta-feira (17) foi marcada por uma cena de horror na região metropolitana de Belém. Um crime de extrema brutalidade tirou a vida de uma mulher, vítima de uma agressão covarde e desproporcional. Tudo aconteceu no bairro do Tapanã, e o silêncio da noite foi quebrado por gritos e pela violência.

Segundo as primeiras informações que correm soltas por aí – e que a polícia ainda está tentando costurar –, a vítima foi surrada com uma barra de madeira. Sim, você leu certo. Uma barra de madeira. A fúria do agressor foi tanta que os golpes foram múltiplos e fatais. É de cortar o coração imaginar o desespero.

E quem seria o autor? Tudo indica – e as investigações seguem nessa linha – que o principal suspeito é ninguém menos que o ex-companheiro dela. Aquele que um dia jurou amor e respeito. A polícia já está na cola dele, mas, até este momento, o indivíduo não foi localizado. Está foragido.

O Corpo e a Cena do Crime

O corpo da vítima foi encontrado dentro de casa. Uma cena perturbadora, daquelas que ficam na mente de qualquer um. Os peritos do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local para fazer a remoção e, posteriormente, a autópsia. A causa da morte? Trauma craniano severo. Os pauladas foram na cabeça, sem piedade.

Não havia sinais de que ela tentou se defender. Talvez não tenha tido tempo. A violência veio rápida, inesperada. Vizinhos relataram ter ouvido brigas anteriores, aquelas discussões que a gente sabe que não vão terminar bem, mas ninguém imagina num fim tão trágico.

Um Retrato de um Problema que Insiste em Continuar

Casos como esse não são isolados. Longe disso. Eles escancaram uma chaga social que teima em não fechar: a violência contra a mulher. O feminicídio é a ponta do iceberg, o resultado último de uma relação doente, marcada pelo controle e pela agressividade.

O Pará, infelizmente, vive uma epidemia de casos assim. Só neste ano, já foram dezenas. E a pergunta que não quer calar: até quando? Até quando as mulheres vão morrer nas mãos daqueles que deveriam protegê-las?

A delegacia responsável pelo caso já abriu inquérito e corre atrás de pistas. Testemunhas estão sendo ouvidas, e imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas. Eles prometem fazer de tudo para prender o culpado. A sociedade espera por justiça.

Enquanto isso, uma família chora a perda de uma filha, uma amiga, uma mulher. E o medo se espalha entre outras que vivem situações similares. Será que ele poderia ter sido evitado? Talvez. Mas uma coisa é certa: o silêncio é o maior aliado da violência.