BAHIA: Ex-companheiro sequestra e espanca mulher em Simões Filho; caso choca cidade
Ex sequestra e espanca mulher em Simões Filho, BA

Era pra ser uma segunda-feira comum em Simões Filho, mas o que aconteceu na Rua da Paz – ironia do destino – foi tudo menos pacífico. Por volta das 14h, o bairro Rio Branco parou com um barulho ensurdecedor: gritos, desespero, e o ronco de um carro que arrastava consigo uma vida.

Uma mulher, cuja identidade a gente preserva aqui, foi surpreendida pelo ex-companheiro. Ele não veio pra conversar, não veio pra reconciliar. Veio com uma fúria que só quem perdeu o controle conhece. Forçou ela dentro do veículo, ignorou os protestos, e sumiu. Simples assim. E assim começou um pesadelo que durou horas.

Cativeiro e Espancamento

Dentro daquele carro, transformado em cela ambulante, ela foi levada para um lugar ermo. Longe de olhos, longe de ajuda. E ali, o ex-companheiro despejou toda a raiva. Socos, ameaças, humilhação. Ele não poupou nada. Nem o corpo, nem a dignidade. Chegou a dizer que ia matá-la – e não era brincadeira.

Mas algo quebrou. Algo fez com que ele, em um momento de distração ou cansaço, a soltasse. Ela conseguiu fugir. Correu. Não importava para onde, importava estar longe. E foi direto para a Delegacia Territorial (DT) de Simões Filho, com marcas roxas no corpo e no alma.

A Resposta Policial

Os delegados não perderam tempo. Assim que a vítima chegou, contou tudo. Cada detalhe, cada ameaça, cada golpe. E a Polícia Civil baiana agiu rápido: abriu um inquérito por sequestro e cárcere privado. Tão grave quanto parece – porque é.

O cara já é conhecido. Já tem passagem pela polícia. E agora, pode responder por tentativa de feminicídio. Ainda não foi preso, mas tá com os dias contados. Polícia já sabe quem é e tá atrás.

Não é caso isolado

Isso aqui, infelizmente, não é novidade. A Bahia vive uma epidemia de violência contra a mulher. Só este ano, quantos casos iguais a esse a gente já viu? E piores? A lei Maria da Penha existe, mas parece que alguns caras fingem que não.

Se você tá passando por algo parecido, não cala. Denuncia. Disque 180. Procura uma delegacia. Não deixa chegar perto do que quase chegou aqui.

O caso segue sob investigação. E a gente torce – firmemente – para que a justiça seja feita. Por ela, e por tantas outras.