
Era uma terça-feira aparentemente comum em Mato Grosso do Sul, mas o que se desenrolou numa casa simples da periferia deixaria a região em estado de choque. Um homem — cujo nome a polícia ainda mantém em sigilo — transformou o lar que um dia dividiu com sua ex-mulher num palco de horror.
Segundo investigadores, o sujeito passou semanas arquitetando cada movimento. "Não foi um crime passional, foi uma execução", disparou um delegado que pediu anonimato. A vítima, iludida por promessas de recomeço, sequer desconfiou da armadilha.
O plano macabro
Detalhes revelados mostram a frieza do agressor:
- Alugou um carro com placa clonada dias antes
- Desativou as câmeras de segurança do local
- Mandou mensagens carinhosas durante 3 semanas — todas documentadas
Quando a ex-mulher chegou, na tarde de quarta-feira, encontrou não a reconciliação que esperava, mas uma cena digna de filme de terror. Vizinhos ouvidos pela reportagem contaram ter escutado gritos abafados, mas pensaram ser "briga de casal".
Falhas no sistema?
O caso expõe feridas antigas: a vítima tinha medida protetiva desde 2023, mas o documento pareceu não intimidar o agressor. "Esses papéis às vezes são só tinta no papel", comentou amargamente uma vizinha, enquanto acendia velas no memorial improvisado.
Autoridades garantem que o suspeito — agora preso — agiu sozinho. Mas especialistas em violência de gênero alertam: "Quando um homem planeja por semanas, é sinal de que a sociedade falhou em detectar o perigo antes".