Ex-namorado assassina professora em loja de SC: histórico de ameaças e perseguição choca
Ex assassina professora em SC após perseguição; caso choca

O corredor de uma loja em Santa Catarina virou palco de um crime que deixou a região em estado de choque. Na tarde de quinta-feira (15), uma professora — cujo nome ainda não foi divulgado — foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro, que já tinha histórico de perseguição e ameaças contra ela.

Segundo testemunhas, o clima era de normalidade até o momento em que o agressor entrou no estabelecimento com arma branca em punho. "Foi tudo muito rápido. Ele chegou gritando, empurrou duas pessoas e partiu pra cima dela", relata uma funcionária que preferiu não se identificar — o medo ainda paira no ar, como fumaça densa após um incêndio.

Histórico que não deveria ser ignorado

A vítima já havia registrado ocorrências na delegacia da mulher. Sim, aquelas mesmas que deveriam servir de escudo, mas que muitas vezes viram apenas papéis amarelando em gavetas. Amigos contam que nos últimos três meses, o ex-namorado aparecia "do nada" nos lugares que ela frequentava — um clássico caso de stalking que, infelizmente, virou tragédia anunciada.

  • 5 boletins de ocorrência registrados desde março
  • Vítima chegou a mudar de rotina por medo
  • Agressor descumpria medidas protetivas com frequência

E agora? A pergunta que não quer calar: quantos casos precisam acontecer até que a justiça realmente atue antes que seja tarde demais?

Reação da comunidade

Na frente da loja — ainda isolada pela polícia —, um memorial improvisado cresce a cada hora. Flores, velas e bilhetes com mensagens como "Nunca mais silenciaremos" pintam o cenário de dor coletiva. Nas redes sociais, colegas de profissão da professora organizam um ato contra a violência doméstica para este sábado.

O suspeito, que tentou fugir, foi detido por seguranças do shopping até a chegada da PM. Na delegacia, segundo fontes, ele "não demonstrou arrependimento". Um detalhe que faz o sangue ferver: ele já tinha passagem por lesão corporal contra outra ex-companheira. Padrão que se repete, enquanto a sociedade discute se "toda denúncia é válida".

Enquanto isso, nas ruas de Joinville, mulheres olham por cima do ombro com mais frequência hoje. Quem será a próxima? Até quando?