O bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio, acordou em choque nesta segunda-feira. Um caso que mistura dor, mistério e revolta — a morte de um bebê em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas.
Segundo relatos colhidos pela reportagem, vizinhos ouviram gritos por volta das 23h de domingo. "Parecia desespero de mãe, algo que corta a alma", contou uma moradora que prefere não se identificar — o clima por ali ainda é pesado.
O que se sabe até agora
A polícia foi acionada após uma ligação anônima. No local, encontraram a cena que nenhum agente quer ver: uma criança sem vida. Os peritos trabalharam a noite toda, e os detetives já colheram pelo menos oito depoimentos — cada um mais angustiante que o outro.
"Nunca imaginei testemunhar algo assim", disse um comerciante da região, visivelmente abalado. "A gente sempre acha que essas coisas acontecem longe, né? Até o dia em que batem na nossa porta."
As versões que circulam
- Alguns falam em acidente doméstico
- Outros mencionam negligência
- Há quem susurre sobre possíveis agressões
O delegado responsável pelo caso evitou especulações, mas adiantou: "Todas as linhas estão sendo investigadas com rigor". O IML já realizou a autópsia, mas os resultados ainda são sigilosos.
Enquanto isso, a família — destroçada — recebe apoio de assistentes sociais. A mãe, segundo fontes próximas, está "inconsolável". Vizinhos organizam até uma vaquinha para ajudar com os custos do funeral.
Realengo, um bairro normalmente tranquilo, agora vive sob o peso de perguntas sem resposta. A cada hora, novos boatos surgem, mas a verdade? Essa ainda está sendo costurada nos fios da investigação.
