O que deveria ser um simples lanche da tarde terminou em tragédia numa quieta residência de Itaúna, no interior mineiro. Aos 66 anos, uma avó agora responde por homicídio qualificado após supostamente preparar um bolo envenenado que matou a própria neta de apenas 8 anos.
Imagina a cena: sexta-feira comum, cheiro de bolo saindo da cozinha. Só que desse doce caseiro saiu morte. A pequena Maria Eduarda – nome que a gente descobre com o coração apertado – comeu o tal bolo e passou mal quase na hora. Correria para o hospital, mas já era tarde demais.
Como a polícia desvendou esse crime que parece saído de novela
O delegado Fábio Ávila, que comanda as investigações, contou detalhes que dão arrepio. A avó, dona de casa, teria confessado tudo quando os agentes apareceram na casa dela. E olha que o método foi calculista: ela mesma preparou a mistura com veneno de rato, segundo a polícia.
"Ela admitiu a autoria do crime", disse o delegado, ainda perplexo com a frieza. O que levaria uma avó a fazer isso com a própria neta? A família toda está em choque, tentando entender o inacreditável.
O que significa homicídio qualificado na prática
Pra quem não é do direito, homicídio qualificado é quando o crime acontece por motivo torpe – algo realmente baixo – ou meio cruel. E envenenamento se encaixa perfeitamente nessa categoria. A pena pode chegar a 30 anos, sabia?
O laudo do IML confirmou o que todos temiam: morte por intoxicação. O corpo da menina foi liberado para o enterro, que deve acontecer ainda este fim de semana. Enquanto isso, a avó responde em liberdade, esperando o andamento do processo.
Itaúna, cidade normalmente tranquila a 80 km de Belo Horizonte, não sabe o que fazer com tamanha dor. Vizinhos comentam entre si, sem acreditar que algo assim aconteceu na rua deles. Uma daquelas histórias que a gente espera nunca testemunhar.
