Homem agride grávida de 8 meses em Santarém e pode responder por lesão corporal e aborto
Agride grávida de 8 meses e responderá por aborto em Santarém

Um episódio que deixa qualquer um com o estômago embrulhado aconteceu em Santarém, no Pará. Um sujeito — que deveria proteger — decidiu espancar a própria companheira, que está grávida de oito meses. Sim, você leu certo: oito meses. O tipo de coisa que faz a gente perder a fé na humanidade.

A delegada responsável pelo caso, depois de analisar as provas e ouvir testemunhas, deixou claro: o cara vai rodar. E não é pouco. Além de lesão corporal (óbvio), ele pode pegar por aborto — mesmo que a criança tenha sobrevivido. A lei é clara: violência contra gestante tem consequências graves.

Como tudo aconteceu?

Segundo relatos, a briga começou por algo banal — como quase sempre acontece nesses casos. Só que, em vez de discutir como gente civilizada, o sujeito partiu pra agressão. Socos, empurrões, o pacote completo de covardia. A vizinhança, ouvindo o barulho, não pensou duas vezes: chamou a polícia.

A mulher, mesmo assustada e com dores, teve a presença de espírito de registrar o boletim de ocorrência. E aqui vai um detalhe importante: ela não voltou atrás, como muitas vítimas fazem por medo ou pressão. Corajosa, hein?

E agora, José?

O agressor tá encrencado até o pescoço. A delegacia já encaminhou o processo pro Ministério Público, e a tendência é que ele seja enquadrado nos artigos 129 (lesão corporal) e 125 (aborto) do Código Penal. Se condenado, pode passar anos atrás das grades — o que, convenhamos, não seria nenhuma injustiça.

Enquanto isso, a gestante segue com acompanhamento médico. Os médicos disseram que, milagrosamente, o bebê não sofreu danos graves. Mas ninguém sabe que marcas psicológicas esse trauma vai deixar — nem na mãe, nem na criança que está pra nascer.

Casos como esse mostram como a violência doméstica no Brasil ainda é um problema grave. E olha que estamos em 2025, gente. Quando será que a gente vai evoluir de verdade?