Homem que desferiu 61 socos na namorada alega ter sido agredido na cela — Veja os detalhes chocantes
Agressor de 61 socos alega ser vítima na cela

O que era para ser uma noite comum terminou em pesadelo. Naquele apartamento modesto da zona leste de São Paulo, os gritos ecoaram até a madrugada. Ele, um homem de 32 anos que trabalhava como ajudante de pedreiro, transformou-se em besta-fera. Ela, uma jovem de 26 anos que sonhava cursar enfermagem, quase perdeu a vida.

61 socos. Sim, você leu certo. Seis dezenas e mais um. O suficiente para deixar o rosto irreconhecível, três costelas quebradas e um pulso fraturado. "Parecia um saco de pancadas", descreveu um vizinho que pediu para não ser identificado — o medo ainda falava mais alto.

A defesa que virou acusação

Eis que surge a reviravolta: o agressor, agora preso, alega ter virado vítima. Na cela da delegacia, segundo seu advogado, teria sofrido agressões de outros detentos. "Meu cliente agiu em legítima defesa durante a discussão conjugal", argumenta o defensor, numa tentativa de justificar o injustificável.

O delegado responsável pelo caso, um veterano com 20 anos de carreira, não esconde o ceticismo: "Quando a história começa a mudar mais que roupa de festa junina, desconfio". Os laudos médicos da vítima, segundo fontes próximas ao inquérito, contam outra história — a de uma brutalidade calculada, metódica.

O outro lado da moeda

Enquanto isso, no hospital municipal, a jovem luta contra:

  • Traumas cranianos
  • Hemorragia interna
  • E o pior de tudo: o silêncio da família dele, que sequer apareceu para pedir desculpas

"Ela acorda chorando, pede para não deixarem ele solto", revela uma enfermeira que acompanha o caso. O Ministério Público já anunciou que vai pedir a prisão preventiva — e olha que não costumam brincar em serviço quando o assunto é violência contra a mulher.

O caso, que poderia ser mais um nas estatísticas sombrias da violência doméstica no país, ganhou contornos de novela das nove. Só que aqui não há atores, nem roteiro, apenas sangue real e lágrimas que não param de escorrer.