
O que era para ser uma noite comum terminou em tragédia. Um ex-jogador do Botafogo, cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente, está no centro de uma tempestade jurídica após atropelar quatro pessoas em um acidente que chocou o Rio de Janeiro.
Segundo testemunhas, o carro — um modelo de luxo — avançou sobre um grupo de pedestres como se as leis de trânsito fossem apenas sugestões. Dois jovens ficaram gravemente feridos, enquanto os outros dois tiveram sorte de escapar com arranhões. Sorte? Talvez. Mas a justiça não parece disposta a deixar barato.
Do gramado para o tribunal
O ex-atleta, que já foi aplaudido por milhares, agora encara um cenário bem diferente. Em vez de torcidas, juízes. Em vez de cartões amarelos, um processo por homicídio culposo — quando não há intenção de matar, mas a negligência fala mais alto.
Detalhes do inquérito revelam que ele pode ter dirigido após consumir álcool. "Pode" porque, claro, nesses casos sempre há um advogado criativo o suficiente para questionar até a cor do céu. Mas os exames toxicológicos não mentem. Ou será que mentem? Bom, isso é papo para os peritos.
As vítimas e o que vem por aí
Enquanto isso, as vítimas tentam reconstruir suas vidas. Uma delas, estudante de direito, ironicamente agora vê a lei por um ângulo que nenhuma faculdade ensina. Outra, um motoboy que só queria chegar em casa, agora enfrenta meses de fisioterapia.
O Ministério Público já deu o tom: quer pena exemplar. Afinal, não é todo dia que um ex-atleta vira réu por algo que aconteceu longe dos estádios. E o defensor? Bem, ele garante que seu cliente é "vítima das circunstâncias". Quem nunca, né?
O caso promete. E enquanto a justiça roda mais devagar que o trânsito na Avenida Brasil, uma coisa é certa: o apito final desse jogo ainda está longe.