Não é todo dia que a gente vê um advogado — justo ele, que deveria zelar pela lei — envolvido em um caso desses. Mas aconteceu. Em Feira de Santana, um profissional do Direito foi preso depois de, pasme, ameaçar a própria irmã com uma arma de fogo. Sim, você leu certo: a irmã.
Segundo testemunhas, a briga começou por motivos que ainda estão sendo apurados — dinheiro? Herança? Desavenças antigas? Ninguém sabe ao certo, mas o fato é que a discussão escalou rápido. Muito rápido. Tão rápido que o advogado, em vez de recorrer à eloquência forense, pegou uma pistola. E apontou para a irmã.
O desfecho: polícia, prisão e reviravolta
Quando a situação ficou insustentável, alguém (provavelmente um vizinho assustado) chamou a polícia. Os PMs chegaram como um furacão, e o advogado, que minutos antes parecia disposto a tudo, não resistiu. Foi detido no local, sem chance de recorrer a habeas corpus ou qualquer outro artifício jurídico.
Ah, e a arma? Era registrada, mas isso pouco importa quando você a usa para ameaçar alguém da família. A ironia é digna de roteiro de novela: o homem que deveria defender a lei acabou violando-a de forma grotesca.
E agora?
A irmã, ainda em choque, prestou depoimento. O advogado, por sua vez, foi levado para a delegacia e agora responde por ameaça e porte ilegal de arma (sim, porque até mesmo armas registradas têm regras de uso). A Justiça, como sempre, cobrará seu preço.
Feira de Santana, que já vive sob o fantasma da violência doméstica, ganha mais um capítulo triste. E a pergunta que fica é: até quando casos assim continuarão a surgir?
