
Os números são assustadores e pintam um cenário que ninguém gostaria de ver. Em apenas três meses, o Rio Grande do Sul registrou quase 3 mil pedidos de medidas protetivas — um daqueles dados que fazem a gente parar e pensar: "O que está acontecendo?"
Segundo informações levantadas, entre maio e julho deste ano, os tribunais gaúchos foram inundados por solicitações de proteção. A maioria esmagadora? Mulheres buscando escapar de relacionamentos abusivos. Não são estatísticas frias — são histórias reais de quem acordou decidido a dizer "chega".
Um retrato que dói
Os especialistas ouvidos pelo levantamento apontam para um aumento preocupante. Comparado ao mesmo período do ano passado, os números subiram como pipoca no micro-ondas — rápido e sem aviso. E olha que a gente nem tá falando dos casos que não chegam a ser denunciados (esses, infelizmente, são uma caixa preta).
Alguns detalhes chamam atenção:
- A cada 45 minutos, uma nova medida protetiva era solicitada no estado
- As regiões metropolitanas concentram 60% dos casos
- Segundas-feiras são os dias com maior número de registros — quem diria, hein?
O que dizem as autoridades?
"Estamos diante de uma epidemia silenciosa", admitiu um delegado que prefere não se identificar. Entre xícaras de café frio e pilhas de processos, ele conta que as equipes estão no limite. "A gente corre contra o relógio, mas às vezes o sistema engasga."
Do outro lado, organizações de apoio às mulheres reforçam: "Não esperem chegar ao limite". Maria (nome fictício), que sobreviveu a um relacionamento violento, dá o recado: "Se tá ruim no começo, acredite, pode piorar. Corra atrás dos seus direitos!"
Enquanto isso, nas redes sociais, o assunto gera debates acalorados. De um lado, quem cobra mais políticas públicas. Do outro, os que questionam: "Cadê a educação que deveria prevenir isso?" No meio, milhares de histórias que não cabem em hashtags.