
O que era pra ser mais um dia comum no bairro Jardim Itália, em Cuiabá, virou um pesadelo sem fim. Primeiro foi a família inteira levada à força por criminosos — um daqueles casos que deixam a vizinhança em choque. Agora, como se não bastasse, sumiu a mulher que viu tudo.
Maria das Graças (nome fictício pra preservar a identidade), de 52 anos, simplesmente evaporou. A última vez que alguém a viu foi três dias depois do sequestro da família Silva. E olha que detalhe sinistro: ela tinha ido prestar depoimento na delegacia.
O que diabos está acontecendo?
Os vizinhos tão com a pulga atrás da orelha. "Ela não era de sumir assim, deixar a casa fechada", conta Dona Marta, que mora há 20 anos na rua. O celular? Desligado. As redes sociais? Paradas no tempo. Até o cachorro dela foi encontrado vagando sozinho — coisa que nunca acontecia.
A polícia, é claro, diz que "investiga todas as possibilidades". Mas entre nós? Todo mundo no bairro tem medo de que os sequestradores tenham voltado pra limpar testemunhas. Afinal, Maria foi a única que viu os caras chegando naquela tarde de terça-feira.
Linha do tempo que não fecha
- 14/08: Família Silva é sequestrada à luz do dia
- 15/08: Maria presta depoimento na delegacia
- 17/08: Vizinhos estranham o silêncio na casa dela
- 18/08: Polícia encontra a residência vazia
O delegado responsável pelo caso evitou dar detalhes, mas soltou aquela frase que nunca é bom ouvir: "Não descartamos nenhuma hipótese". Enquanto isso, os moradores andam em bando, evitam sair de noite e alguns até instalaram câmeras caseiras — o clima tá parecendo aqueles filmes de suspense que ninguém quer viver na vida real.
E a família Silva? Continha desaparecida. Agora são dois mistérios em um só caso, e Cuiabá inteira se pergunta: quem vai ser o próximo?