
Era para ser uma terça-feira comum em Manhuaçu, mas o que foi encontrado na Rua Quintino Vargas por volta das 7h30 desta manhã transformou o dia em uma cena de pesadelo. Um recém-nascido, do sexo masculino—uma vida que mal começou—foi descoberto dentro de uma lixeira, sem sinais vitais.
Quem deu o alerta foram moradores da região, que ao perceberem a presença do corpo, não pensaram duas vezes e acionaram a Polícia Militar imediatamente. O choque, a incredulidade. Como algo assim acontece? A pergunta que não cala.
O pequeno corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Manhuaçu, onde passará por exame necroscópico. A causa da morte—essa é a grande interrogação que paira no ar—ainda será apurada. Será que a criança sequer chegou a respirar fora do ventre?
O que se sabe até agora?
Pouco. Quase nada, para ser franco. A PM registrou a ocorrência, mas as investigações ainda estão no início. Não há informações sobre a mãe, nem sobre possíveis responsáveis. Um mistério doloroso que a cidade agora carrega.
Casos como esse não são apenas estatísticas—são feridas abertas na comunidade. E Manhuaçu, conhecida pela tranquilidade do interior mineiro, hoje se pergunta o que falhou, quem deixou de pedir ajuda, que drama silencioso levou a esse desfecho brutal.
Agora, resta esperar. Aguardar que a polícia consiga avançar nas apurações e que a justiça—se for o caso—seja feita. Mas algumas dores, essas, a gente carrega pra sempre.