Uma professora da rede municipal de Bariri, no interior de São Paulo, está sob investigação após ser acusada de cometer atos de racismo e agressão contra crianças em sala de aula. O caso, que veio à tona após denúncias de pais e responsáveis, está sendo apurado pela Secretaria Municipal de Educação e pelo Conselho Tutelar.
Segundo relatos, a educadora teria utilizado termos ofensivos e depreciativos contra alunos, além de supostamente agredir fisicamente as crianças. As vítimas são estudantes do ensino fundamental, com idades entre 6 e 10 anos.
Reação da comunidade escolar
A situação causou revolta entre pais e membros da comunidade escolar. "É inaceitável que uma profissional da educação cometa esse tipo de violência contra crianças indefesas", declarou uma mãe que preferiu não se identificar.
Medidas tomadas pelas autoridades
A Secretaria Municipal de Educação de Bariri emitiu nota informando que:
- A professora foi afastada preventivamente das atividades
- Foi instaurado processo administrativo para apurar os fatos
- O caso foi encaminhado ao Ministério Público
- Será oferecido acompanhamento psicológico aos alunos envolvidos
Impacto nas vítimas
Especialistas alertam que situações de violência e discriminação na infância podem deixar marcas profundas. "Crianças vítimas de racismo e agressão podem desenvolver problemas de autoestima, ansiedade e dificuldades de aprendizagem", explica a psicóloga infantil Dra. Ana Lúcia Mendes.
O caso reacendeu o debate sobre a necessidade de maior capacitação dos profissionais da educação no trato com a diversidade e no combate ao racismo estrutural nas escolas.
