
O chão parece estar abrindo sob os pés de um professor de Direito no Rio Grande do Sul. Não é exagero dizer isso. Mais uma mulher — a décima terceira, para ser exato — decidiu romper o silêncio e caminhou até a Polícia Civil para relatar supostos crimes sexuais cometidos pelo docente.
Agora, o total de queixas formais chegou a um número que choca qualquer um: treze. Treze histórias, trezenas de vozes que decidiram falar após a prisão preventiva do investigado, ocorrida no último dia 17 de setembro. Ele está atrás das grades, sim, mas a cada dia que passa, o caso parece escancarar uma dimensão ainda mais sombria.
O Efeito Dominó da Coragem
Parece que a prisão foi o estopim, sabe? Foi como se aquele cadeado que trancava o medo tivesse se quebrado. A notícia da detenção correu solta, e então... bum. Uma após a outra, mulheres que talvez carregassem esse peso sozinhas há tempos encontraram a força para agir. A nova ocorrência foi registrada nesta quinta-feira (25), e os detalhes, é claro, são mantidos sob sigilo pela Justiça.
O que se sabe é que os crimes investigados são graves — muito graves. Estamos falando de posse de material com pornografia infantil, além de estupro de vulnerável. São acusações pesadíssimas, do tipo que deixam qualquer comunidade em estado de alerta, principalmente quando partem de uma figura que deveria zelar pela lei e pela formação de novos profissionais.
Uma Investigação que Não Para
A Delegacia de Polícia de Porto Alegre especializada nesse tipo de crime é quem conduz as apurações. E olha, eles estão com o trabalho dobrado. A cada novo depoimento, os investigadores precisam cruzar informações, validar histórias e construir um quebra-cabeça cujas peças parecem não ter fim.
É um daqueles casos em que a sensação é de que a poça só aumenta. A defesa do professor, é claro, deve apresentar sua versão dos fatos em juízo. Mas, por enquanto, a Justiça entendeu que há riscos concretos — como ele fugir ou tentar atrapalhar as investigações — e por isso decretou a prisão preventiva.
O que esperar agora? Difícil dizer. O que não falta é gente acompanhando cada capítulo desse drama com o coração na mão. A sociedade gaúcha, e na verdade o país todo, fica na torcida para que a verdade venha à tona, e que a justiça seja feita para todas as envolvidas. Afinal, treze é um número que não pode ser ignorado.