
Não é todo dia que a rotina de um campus universitário vira notícia policial — mas quando vira, é porque algo saiu muito errado. Nesta terça-feira (30), a cena na UFMT em Cuiabá foi de tensão: um homem, ainda não identificado oficialmente, foi algemado após várias denúncias de assédio contra estudantes.
Segundo relatos que circulam entre os corredores da universidade, o sujeito agia de maneira "assustadoramente persistente". Perseguia as moças, fazia comentários inapropriados e, em alguns casos, chegou a tocar as vítimas sem consentimento. "Parecia que ele sabia exatamente quando as aulas terminavam", contou uma aluna que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-la?
Operação rápida, alívio maior ainda
A polícia agiu rápido, graças a deus. Depois de receber múltiplas queixas (e olha que universitária costuma relevar muita coisa antes de denunciar), os agentes montaram esquema e pegaram o sujeito em flagrante. Dizem que ele tentou fugir, mas foi interceptado perto do estacionamento — ironicamente, o mesmo lugar onde várias vítimas relatavam se sentir ameaçadas.
- O que se sabe até agora: homem na casa dos 30 anos, sem vínculo com a universidade
- Modus operandi: abordava alunas sozinhas, especialmente no fim da tarde
- Reação da UFMT: prometeu reforçar a segurança e orientar as estudantes
Numa época em que todo mundo fala em "cultura do cancelamento", casos como esse mostram que algumas coisas precisam mesmo ser canceladas — e rápido. A delegada responsável pelo caso deixou claro: "Isso não é flerte, é crime". E olha que ela usou palavras mais fortes que essas...
E agora, José?
Enquanto o sujeito responde pelo ato (e torcemos para que a justiça seja rápida), a pergunta que fica é: até quando as mulheres vão precisar calcular rotas alternativas, andar em grupos ou carregar sprays de pimenta só para estudar? A reitoria prometeu "medidas", mas a comunidade acadêmica espera mais que comunicados — querem ações concretas.
Por enquanto, o alívio é palpável no campus. Mas ninguém esquece que, em pleno 2025, ainda precisamos comemorar quando um assediador é pego — em vez de estranhar que isso ainda aconteça.