
Eis que a terra do sol forte e do forró revela suas sombras mais densas. O Ministério Público da Paraíba — sim, aquele mesmo que você só ouve falar nas rádios locais — acabou de mover uma ação judicial que deixa qualquer um de cabelo em pé.
O alvo? Hytalo Santos. Um nome que até então não dizia muita coisa, mas que agora carrega o peso de acusações gravíssimas. Tráfico de pessoas, pornografia infantil, exploração sexual… a lista é daquelas que a gente lê e precisa respirar fundo.
Os crimes que ninguém quer ver
Pois é. Segundo a denúncia, o tal Hytalo não estava só postando foto bonita nas redes. Ele teria usado a internet como ferramenta para aliciar — essa palavra pesada, mas necessária — vítimas vulneráveis. Crianças e adolescentes, gente. O tipo de coisa que dói até de escrever.
E não para por aí. O MP alega que ele mantinha um esquema organizado para recrutar essas vítimas, usando promessas falsas e, claro, a ingenuidade de quem mal começou a viver.
O que diz a Justiça?
O caso agora segue sob os olhos atentos da 1ª Vara da Infância e Juventude de João Pessoa. E olha, as penas são daquelas que fazem pensar: até 30 anos de cadeia, se tudo for comprovado. Trinta anos! Quase uma vida inteira.
E tem mais. Como se não bastasse o horror dos crimes, o MP pede ainda que ele indenize as vítimas em R$ 200 mil. Uma tentativa — simbólica, talvez — de reparar o irreparável.
Você pode estar se perguntando: como algo assim acontece aqui, no nosso quintal? A verdade é que crimes assim não escolhem latitude. Eles surgem onde a oportunidade e a maldade se encontram.
O pior de tudo? Esse não é um caso isolado. Só que agora, graças ao trabalho insistente das autoridades, ele veio à tona. E que venha à tona mesmo, com toda a força da lei.
Enquanto isso, a pergunta que fica é: até quando vamos precisar ler notícias assim? Até quando nossas crianças serão alvo? A resposta, infelizmente, ainda está longe.