
A cidade de Belém, no Pará, enfrenta uma situação crítica com a ocupação de um cemitério público por moradores de rua. O cenário, que chocou moradores e autoridades, evidencia a falta de políticas públicas eficientes para lidar com a população em situação de vulnerabilidade.
Crise habitacional atinge nível alarmante
Dezenas de pessoas sem-teto transformaram túmulos e capelas em abrigos improvisados, utilizando até mesmo caixões como camas. A situação, além de insalubre, levanta questões sobre dignidade humana e direitos básicos.
Autoridades em busca de soluções
A prefeitura local afirmou que está trabalhando em parceria com órgãos de assistência social para realocar essas famílias. No entanto, organizações não-governamentais criticam a demora na resposta e a falta de abrigos temporários adequados.
Problema estrutural requer ação imediata
Especialistas apontam que esta ocupação é apenas a ponta do iceberg de um problema social complexo:
- Aumento do custo de vida na região
- Falta de programas de reintegração social
- Deficiência no sistema de assistência pública
- Crescimento do desemprego pós-pandemia
Enquanto isso, a população local expressa preocupação com a situação, que afeta tanto os vivos quanto a memória dos entes queridos sepultados no local.