O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido de liberdade do principal suspeito de assassinar um morador de rua em São José dos Campos. O crime, que ocorreu no início deste ano, chocou a região pelo requinte de crueldade: a vítima foi queimada viva.
Segundo informações do processo, o acusado teria cometido o crime após uma discussão com a vítima, que vivia em situação de rua na região central da cidade. Testemunhas relataram à polícia que o suspeito jogou líquido inflamável no homem e ateou fogo.
Detalhes do crime
O caso ganhou grande repercussão na mídia local e mobilizou defensores dos direitos humanos. A vítima, cuja identidade não foi divulgada, morreu dias depois no hospital devido aos graves ferimentos.
A decisão judicial destacou a gravidade do crime e o risco à ordem pública como justificativas para manter o suspeito preso. "Trata-se de um crime de extrema violência, que causou comoção social e exige a manutenção da prisão preventiva", afirmou o desembargador responsável pelo caso.
Reação da comunidade
Organizações que trabalham com a população em situação de rua em São José dos Campos manifestaram preocupação com o aumento da violência contra esse grupo vulnerável. "Esse caso é emblemático da falta de políticas públicas efetivas para proteger essas pessoas", declarou um representante de ONG local.
A polícia continua investigando possíveis conexões do acusado com outros crimes na região. Enquanto isso, o julgamento deve ocorrer nos próximos meses, quando serão apresentadas as provas colhidas durante as investigações.
