
O que era para ser um relacionamento se transformou num pesadelo digital. Um homem de 22 anos está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio — pasme — por comercializar imagens íntimas da própria namorada, uma garota de apenas 13 anos. Sim, você leu direito.
A delegada Mariana Tavares, que comanda as investigações na 1ª DP (Centro), não esconde a gravidade do caso. "Estamos diante de uma violação brutal da confiança e da lei", afirma, com a seriedade que o assunto exige.
Como a farsa foi descoberta
Tudo começou a desmoronar quando a mãe da adolescente — aquela supervisão que muitos adolescentes rejeitam, mas que salva vidas — descobriu as transações suspeitas. A mulher, em estado de choque, levou a filha diretamente à delegacia. E o que ela contou lá deixou até os investigadores mais experientes de cabelo em pé.
O sujeito, aproveitando-se da ingenuidade da menina, convencia-a a enviar fotos e vídeos íntimos. Depois, sem qualquer pudor, saía oferecendo esse material por aí. Pura maldade disfarçada de afeto.
O modus operandi que enojou os investigadores
- Ele pedia os conteúdos como se fossem "presentes" especiais entre o casal
- Usava aplicativos de mensagem para fazer a mediação das vendas
- Negociava valores que variavam conforme o "conteúdo" oferecido
- Agia como se estivesse num negócio qualquer, não explorando uma criança
O que esse cara não contava era com a coragem da mãe — que não hesitou em agir — e com a eficiência da polícia. Agora, ele responde por dois crimes gravíssimos: armazenamento e venda de material com cena de sexo explícito envolvendo adolescente. Cada um poderia render até 8 anos de cadeia.
"A vítima demonstra claros sinais de trauma psicológico", revela a delegada, com a voz carregada daquela indignação contida que só quem lida com esses casos diariamente consegue entender. A menina, é claro, está recebendo acompanhamento especializado.
E agora, o que esperar?
As investigações seguem a todo vapor — e a polícia já tem pistas concretas sobre os compradores desse material ilegal. A promessa é que todos envolvidos nessa rede nojenta serão identificados e responsabilizados.
Enquanto isso, o suposto namorado-explorador aprende da pior maneira possível que a internet tem dono, a lei existe, e a justiça — ainda que às vezes demore — chega.