
Imagine ir ao banco para resolver uma coisa simples e voltar para casa sem seu cartão — e com a conta vazia. Foi exatamente o que aconteceu com Dona Maria, uma aposentada de 78 anos que caiu num dos golpes mais antigos, mas ainda terrivelmente eficazes, aplicados em caixas eletrônicos.
O caso aconteceu numa agência movimentada de Belo Horizonte, e tudo foi registrado pelas câmeras de segurança. Os bandidos agem com uma naturalidade que assusta. Parecem até bons samaritanos.
Dois homens se aproximaram dela enquanto digitava a senha. Um deles, distraindo-a com conversa fiada, apontou para uma suposta nota de real no chão. "Moça, caiu seu dinheiro!", disse ele. No segundo de desvio de atenção, o comparsa já havia substituído o cartão verdadeiro por um falso.
Simples assim. E ela só percebeu quando já era tarde.
O que fazer para não cair nessa?
Olha, a dica de ouro é sempre desconfiar de aproximações repentinas — seja no banco, no mercado, na rua. Se alguém tentar te distrair perto do caixa, cancela a operação na hora. Melhor prevenir do que remediar, não é mesmo?
Além disso:
- Nunca aceite ajuda de estranhos no caixa eletrônico
- Cubra sempre o teclado com a mão ao digitar a senha
- Prefira fazer saques e depósitos em horários de maior movimento
- Se notar qualquer comportamento estranho, cancele a operação e retire o cartão
Os golpistas estão cada vez mais ousados. E o pior? Muitas vezes parecem pessoas comuns, bem-vestidas, educadas… É de gelar o sangue.
Dona Maria, coitada, só percebeu que algo estava errado quando tentou usar o cartão no mercado mais tarde. O cartão não passava — porque não era o dela. Na correria de bloquear as contas, parte do dinheiro já havia sido sacada.
A polícia já tem imagens nítidas dos suspeitos e investiga o caso. Enquanto isso, a família dela espalha o alerta: «Avise seus pais, avós, tios. Espalhe essa história. Não deixe que isso aconteça com quem você ama.»