
Imagine só: R$ 500 por uma vida. Foi o que um casal tentou pagar para "levar" uma criança em Manaus — como se fosse uma mercadoria qualquer. A Justiça, claro, não deixou barato.
Segundo as investigações, o casal — cujos nomes ainda não foram divulgados — abordou a família da criança com uma proposta absurda. "É só um adiantamento", disseram, como se estivessem negociando um celular usado. O detalhe? A vítima tem apenas 3 anos.
Operação foi rápida, mas o caso é antigo
Parece filme de suspense, mas é a pura realidade: a polícia já monitorava o casal há semanas. Quando a proposta foi feita, prenderam os dois em flagrante. "Eles nem entenderam a gravidade", contou um delegado, ainda perplexo com a frieza.
Ah, e tem mais — o casal já tinha histórico:
- Tentativas anteriores de "adoção" irregular
- Contatos com redes de tráfico (sim, isso mesmo)
- Documentos falsos prontos para sumir com a criança
O que diz a lei?
O artigo 149 do Código Penal não brinca em serviço: redução à condição análoga à de escravo pode render até 8 anos de cadeia. E olha que, nesse caso, os investigadores acreditam que a pena pode ser maior — afinal, estamos falando de uma criança indefesa.
"Isso não é adoção, é comércio de gente", disparou o promotor do caso, visivelmente indignado durante a coletiva. Ele ainda fez um alerta: "famílias pobres são as principais vítimas desses golpes".
Enquanto isso, nas redes sociais, o caso virou polêmica. Alguns questionam: "onde estava a família biológica?". Outros defendem que, independente da situação financeira, ninguém tem direito de tratar uma criança como objeto.
Uma coisa é certa — o caso vai dar o que falar nos próximos dias. E você, o que acha disso tudo?