
Quase que dá um nó na garganta só de lembrar. Lá em maio, uma situação dessas que a gente nem quer acreditar que acontece de verdade. Em Alterosa, cidadezinha tranquila do Sul de Minas, um recém-nascido foi encontrado sem vida – e o pior, bem ao lado da própria mãe.
Pois é, imagina a cena? A polícia chegou no local e se deparou com aquela realidade dura, crua. O bebê, que mal tinha chegado ao mundo, já partiu. E a mãe, coitada, estava consciente, mas em estado de choque, né? Quem não ficaria?
Uma Espera que Durou Quatro Longos Meses
O que mais corta o coração nessa história toda é que o pequeno ficou aguardando – pasmem – quatro meses pelo sepultamento. Quatro meses! O corpo permaneceu no Instituto Médico Legal (IML) de Varginha, enquanto a papelada andava a passos de tartaruga. Só na última quarta-feira, 24 de setembro, é que finalmente conseguiram liberar o corpo para o funeral.
O enterro foi discreto, sabe? Daqueles que dói até o tempo parar. Aconteceu no Cemitério Municipal de Alterosa, por volta do meio-dia. Parentes, alguns poucos amigos, o silêncio pesado que só o luto sabe trazer.
O Que Leva a Uma Tragédia Dessa?
Agora, me diz: o que será que passava na cabeça dessa mãe? As circunstâncias exatas que levaram à morte do bebê ainda são um quebra-cabeça – e dos difíceis. A Polícia Civil, é claro, abriu investigação para tentar desvendar o caso. Mas, cá entre nós, algumas histórias a gente nunca vai entender por completo, não é mesmo?
A Secretaria de Saúde do município confirmou a ocorrência, mas os detalhes… bem, esses seguem sob sigilo. Coisa de justiça, você sabe como é.
Enquanto isso, Alterosa – essa cidade normalmente tão calma – tenta digerir mais um daqueles episódios que marham para sempre a memória coletiva. E a gente fica aqui, na torcida para que a família encontre um pouco de paz no meio de tanta dor.