Adolescente de 17 anos é encontrada nua e desacordada no Piauí após brutal estupro
Adolescente estuprada é abandonada nua no Piauí

Uma cena de partir o coração — e revirar o estômago — se desenrolou nas primeiras horas da madrugada desta segunda-feira (23) em Picos, no sul do Piauí. Uma garota de apenas 17 anos foi encontrada completamente nua e inconsciente, abandonada como um objeto na porta da casa da própria tia. O silêncio da noite foi quebrado pelo desespero da família, que acionou a polícia por volta das 3h da manhã.

Segundo relatos colhidos pela delegacia, a adolescente havia saído de casa no domingo (22) e simplesmente desapareceu. Quem imaginaria que horas depois ela voltaria dessa maneira brutal? A tia, que prefere não se identificar por medo — e quem pode culpá-la? —, foi acordada por barulhos na entrada da residência. Ao abrir a porta, deparou-se com a sobrinha desacordada, sem uma peça de roupa no corpo, apresentando ainda diversos hematomas pelo corpo. Um verdadeiro pesadelo que saltou da ficção para a realidade mais crua.

O socorro e a investigação

A Polícia Militar chegou rapidamente ao local, no bairro Parque de Exposição. Os PMs, visivelmente impactados pela gravidade da situação, providenciaram o atendimento médico imediato. A jovem foi levada às pressas para o Hospital Regional Justino Luz. Lá, os médicos confirmaram o óbvio ululante: além dos ferimentos visíveis, ela havia sido estuprada. O exame de corpo de delito foi realizado e agora integra o inquérito policial.

O delegado titular da 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil, Welliton Cândido, assumiu pessoalmente as investigações. Ele adiantou que existem indícios promissores que podem levar à identificação do autor — ou autores — dessa barbárie. "Estamos colhendo imagens de câmeras de segurança da região e ouvindo testemunhas. A sensação que fica é de revolta, mas estamos focados em fazer justiça", declarou o delegado, com a seriedade que o momento exige.

Uma ferida aberta na comunidade

O caso ecoou como um trovão pela cidade. Não é todo dia que uma violência tão explícita bate à porta — literalmente — de uma família trabalhadora. Vizinhos comentam em voz baixa, entre o choque e a indignação. "A gente vive aqui há anos e nunca viu uma coisa dessas. É um absurdo, medo é pouco, é pavor que a gente sente", desabafa uma moradora que não quis se identificar.

Enquanto a adolescente luta para se recuperar física e psicologicamente no hospital — e que força deve ter essa jovem —, a pergunta que fica no ar, pesada como chumbo, é: até quando? Até quando mulheres e meninas serão tratadas como alvos? O caso em Picos não é um incidente isolado; é mais um capítulo trágico numa história que se repete com uma frequência assustadora.

A polícia pede que anyone com qualquer informação, por mais mínima que pareça, entre em contato através do disque-denúncia. Às vezes, o menor detalhe é a peça que falta para fechar esse quebra-cabeça macabro.