Acre em Alerta: Casos de Perseguição Ilegal Disparam e Atingem Marca Alarmante em 2025
Acre: +200 casos de stalking em 2025; saiba como se proteger

Parece um daqueles pesadelos que a gente nunca imagina viver, mas a realidade no Acre, neste 2025, está mostrando o contrário. Só entre janeiro e agosto, o estado contabilizou nada menos que mais de 200 casos de stalking – um número que, convenhamos, é de assustar qualquer um. A perseguição insistente, aquela que vira uma sombra na vida da pessoa, deixou de ser coisa de filme para se tornar uma triste estatística local.

E o pior? Muita gente ainda não sabe direito o que configura esse crime. Não se trata de uma mensagem inconveniente ou um encontro casual. É algo muito mais profundo e aterrorizante: uma conduta repetitiva e ameaçadora que invade a privacidade e a paz de alguém. A vítima passa a ser monitorada, vigiada, assediada por ligações, mensagens e, em casos extremos, seguida fisicamente. Um verdadeiro inferno particular.

Onde Buscar Socorro? A Rede de Apoio Existe

A grande questão que fica é: para onde correr? Bom, a primeira e mais crucial porta de entrada é a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), localizada na Rua Benjamim Constant, no centro da capital, Rio Branco. É lá que as vítimas – porque sim, a maioria esmagadora são mulheres – podem formalizar a ocorrência e dar o primeiro passo legal contra o agressor.

Mas a ajuda não para por aí, felizmente. O Disque 180, a Central de Atendimento à Mulher, funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e é um canal discreto e fundamental para orientação. E tem mais: o Disque 100, do Direitos Humanos, também está preparado para receber esse tipo de denúncia. São alternativas que podem significar a diferença entre o desespero e o recomeço de uma vida sem medo.

Não Subestime os Sinais: A Importância de Identificar o Stalking

Ah, e tem um detalhe importantíssimo que os especialistas sempre batem na tecla: não minimize a situação. Aquela sensação estranha de estar sendo observada, os presentes não solicitados, as mensagens que não param... Tudo isso pode ser o início de um ciclo perigoso. O comportamento do perseguidor costuma escalar, ficando mais intenso e ameaçador com o tempo. Reconhecer esses sinais desde cedo é uma forma de autoproteção.

O que mais preocupa, para ser sincero, é que por trás de cada um desses 200+ números, existe uma história real, uma pessoa cuja rotina foi transformada num campo minado de ansiedade. O Acre está diante de um desafio sério de segurança pública e saúde mental. Procurar ajuda não é sinal de fraqueza – é, na verdade, o ato mais corajoso que alguém pode ter ao enfrentar esse tipo de violência silenciosa e arrasadora.