A tarde desta sexta-feira, 26, em João Pessoa, tomou um rumo de absoluta crueldade. Um senhor de 71 anos, cuja vida deveria ser marcada pela tranquilidade, teve seu destino interrompido de maneira violenta e, francamente, difícil de digerir. Tudo começou de forma aparentemente comum – um roubo de veículo – mas escalou para uma cena de pesadelo.
Segundo as primeiras informações que circularam – e que deixam qualquer um com um nó na garganta –, o idoso estava dentro do seu carro, um Fiat Palio, estacionado no Bairro dos Estados. De repente, um homem se aproximou. Não foi um pedido de informação, nem um cumprimento. Foi uma ação direta e violenta: ele simplesmente arrancou o idoso do banco do motorista e tomou posse do automóvel.
O momento de pavor
Mas o que aconteceu a seguir é que corta o fôlego. Ao fugir com o carro, o suspeito, num ato de extrema negligência ou talvez até de frieza, atropelou a própria vítima. Sim, o homem que havia sido roubado foi atingido pelo seu próprio bem. A força do impacto foi tanta que o idoso, infelizmente, não resistiu. Ele morreu no local, cercado por uma situação de caos que ninguém merece presenciar, muito menos ser a vítima principal.
O silêncio que se seguiu ao barulho dos pneus e ao choque deve ter sido aterrador. Uma vida inteira, cheia de histórias e memórias, interrompida em um piscar de olhos por uma decisão alheia e criminosa.
A prisão rápida e a justiça em movimento
Agora, aqui vem um ponto que, em meio a tanta tristeza, traz um lampejo de esperança na eficiência. A Polícia Civil agiu com uma rapidez digna de nota. Horas depois do crime, eles já tinham um suspeito sob custódia. O homem, cuja identidade ainda não foi totalmente detalhada, foi localizado e preso. Ele agora responde pelo roubo, é claro, mas principalmente pela morte do idoso. As investigações, coordenadas pelo Delegado Dr. Fábio Melo, do DHPP, seguem a todo vapor para reconstituir cada segundo desse trágico episódio.
É um daqueles casos que te fazem pensar na imprevisibilidade da vida, não é mesmo? Um cidadão, provavelmente fazendo um simples trajeto ou uma parada rápida, se vê no meio de uma tragédia anunciada pela ganância alheia.
A violência urbana, infelizmente, é uma realidade com a qual temos que lidar diariamente. Mas quando ela atinge aqueles que estão numa fase mais vulnerável da vida, a sensação de revolta e injustiça é ainda maior. A família do idoso, que agora precisa encontrar forças para lidar com uma perda tão abrupta, tem toda a solidariedade da comunidade.
Que a rápida ação da polícia sirva de algum consolo e que a justiça seja feita, de forma plena e rigorosa. É o mínimo que se espera.
