O que começou como mais uma tarde comum de fiscalização em Atibaia rapidamente descambou para uma cena digna de filme de ação. Aconteceu na Rua XV de Novembro, bem no centro da cidade, e digo mais: as imagens são fortes o suficiente para fazer qualquer um questionar até onde pode ir a exaltação no trânsito.
Segundo testemunhas — e o vídeo não deixa mentir —, a coisa toda começou com uma discussão aparentemente rotineira sobre irregularidades no estacionamento. Mas, caramba, em questão de minutos a situação escalou de forma alarmante.
Do diálogo aos empurrões
Eis que o motorista, um homem que preferiu não se identificar (e quem pode culpá-lo?), começou a discutir com os dois agentes municipais. A linguagem corporal já denunciava: braços gesticulando, rostos congestionados pela raiva. De repente, algo estourou.
Um dos agentes, segundo as imagens que circularam nas redes, teria partido para a agressão física primeiro. Mas aí, meu amigo, o motorista não ficou atrás — revidou na mesma moeda, e o que se viu foi uma troca de socos e empurrões que mais parecia uma briga de bar do que uma ação de fiscalização.
Pensa na cena: no meio da rua, com pessoas parando para assistir, dois servidores públicos e um cidadão se engalfinhando como se não houvesse amanhã.
As consequências da fúria no asfalto
O resultado? Ambos os agentes saíram machucados da confusão. Um deles, coitado, teve que ser levado para o Pronto-Socorro Municipal com lesões mais sérias. O outro resolveu registrar ocorrência na Delegacia de Polícia, enquanto o motorista — pasmem — foi liberado no local.
A Prefeitura de Atibaia, através de sua secretaria de Mobilidade Urbana, soltou uma nota repudiando veementemente o ocorrido. Afirmaram que os agentes estavam simplesmente cumprindo seu dever quando foram agredidos, e que tomarão as medidas administrativas e judiciais cabíveis.
Mas cá entre nós: será que tudo isso era realmente necessário? Uma discussão sobre estacionamento que termina com pessoas machucadas e imagens vergonhosas circulando pela internet?
O caso agora está nas mãos da polícia, que investiga os detalhes dessa triste confusão. Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: onde foi parar o bom senso no trânsito das nossas cidades?
