Eis que aquele que deveria caçar os bandidos acaba vestindo a mesma camisa. Aconteceu no Amazonas, onde uma investigadora da Polícia Civil — sim, você leu direito — foi algemada pela própria instituição que jurou servir.
Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade. A mulher, cujo nome ainda não foi divulgado, teria usado um mandado judicial falso como carta coringa para cometer um roubo. Imagina a cena: farda, suposta autoridade e tudo não passava de um teatro criminoso.
Como tudo aconteceu?
Segundo as primeiras informações, a investigadora teria se articulado com outros indivíduos — porque sozinha ninguém faz lambança grande — e entrado em um imóvel alegando cumprir ordem judicial. Só que a tal ordem… bem, era mais falsa que nota de três reais.
Os envolvidos levaram objetos de valor e, até onde se sabe, agiram com uma frieza de dar arrepios. Mas, como diz o ditado, por mais que a mentira tenha pernas curtas, a verdade sempre corre atrás.
A queda surpreendente
Alguém desconfiou. Alguém falou. E a corja foi desmontada. A Polícia Civil agiu rápido — é sempre bom ver quando a instituição limpa a própria casa — e prendeu a agente, que agora responde nas cadeias do sistema.
Não é todo dia que a gente vê policial sendo preso, ainda mais mulher e investigadora. Mas a justiça, quando bem aplicada, não escolhe cargo. Escolhe caráter.
E agora, o que esperar?
O caso deve servir de exemplo. Afinal, se tem uma coisa que o brasileiro não merece é duvidar de quem deveria protegê-lo. A população fica assustada, com medo e, pior, com a sensação de que não se pode confiar em ninguém.
Tomara que a investigação continue firme e que todos os envolvidos — dentro e fora da corporação — sejam devidamente responsabilizados. Porque no final das contas, crime não tem uniforme.
