
E aí que a coisa ficou séria no front da segurança pública catarinense. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina, num movimento que promete dar o que falar, estabeleceu um prazo curto e grosso para a Polícia Militar se manifestar sobre aquela decisão polêmica que suspendeu o uso das câmeras corporais pelos PMs.
Parece que a coisa vai esquentar nos corredores da justiça — e não é pouco. O Ministério Público catarinense, coitado, tá lá batendo o pé, questionando a suspensão desses equipamentos que, convenhamos, geram mais discussão do que churrasco de domingo.
O Prazo que Virou Correria
Quinze dias. É isso mesmo que você leu. A Corte estadual deu apenas duas semanas — que voam, né? — para a PMSC apresentar sua defesa sobre a suspensão do uso dos dispositivos. O relator, desembargador Márcio Volpato, não deixou margem para dúvidas ao determinar o prazo.
E olha que interessante: o MP já havia pedido liminar para derrubar a suspensão, mas o próprio Volpato negou. Agora, o recurso segue seu curso normal, enquanto as câmeras continuam desligadas — e a polêmica, mais acesa do que nunca.
O Pano de Fundo Dessa Confusão Toda
Tudo começou quando a própria PMSC resolveu suspender o uso das câmeras. O motivo? Dizem que era por causa de uma suposta falta de regulamentação específica. Mas será que era só isso mesmo?
O Ministério Público, é claro, não engoliu a história. Entrou com recurso alegando que a suspensão, do jeito que foi feita, fere princípios básicos da administração pública. E não é que eles têm um ponto? Afinal, transparência nunca é demais quando o assunto é segurança pública.
E Agora, José?
Enquanto isso, nas ruas, a situação fica mais cinza do que dia de chuva em Florianópolis. Sem as câmeras, fica aquela pulga atrás da orelha: como fica a prestação de contas das ações policiais? E a proteção dos próprios PMs?
É aquela velha história — toda mudança gerta desconforto. De um lado, quem defende as câmeras como ferramenta de transparência. Do outro, quem questiona a eficácia e a regulamentação do uso. No meio, a população, que só quer saber se pode confiar no trabalho da polícia.
O certo é que os próximos quinze dias prometem. A PMSC precisa preparar uma defesa que convença não só os desembargadores, mas a sociedade como um todo. Porque no final das contas, segurança pública se faz com credibilidade — e isso é algo que não se compra com dinheiro nenhum.