
O tribunal de Minas Gerais não perdoou. Um dos comparsas do suspeito de assassinar o sargento Roger Dias — crime que deixou a região em estado de choque — agora vai pagar pelo que fez. A sentença saiu nesta quarta (14), e a cela já está esperando.
Não foi um processo rápido, nem fácil. A defesa tentou de tudo, desde argumentos técnicos até apelos emocionais. Mas a promotoria conseguiu provar, com provas mais duras que concreto, que o acusado não só sabia do plano como ajudou a executá-lo. Detalhe: ele nem tentou disfarçar o rastro de pistas.
O que rolou no julgamento
Os jurados não tiveram dúvidas. Em menos de três horas de deliberação, o veredicto foi fechado: culpado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A pena? 22 anos atrás das grades — e sem direito a sursis ou regalias.
Um dos momentos mais tensos foi quando a viúva do sargento subiu ao púlpito. "Você matou um pai de família, um homem que protegia essa cidade", disse ela, olhando direto nos olhos do réu. A plateia ficou em silêncio. Até os seguranças pareciam segurar a respiração.
O crime que virou caso de polícia
Tudo começou numa madrugada de maio, quando o corpo de Roger foi encontrado num matagal perto da BR-040. Segundo os peritos, ele levou pelo menos 12 facadas — algumas enquanto já estava caído. Crueldade pura.
- O celular do sargento sumiu (acharam depois num bueiro)
- As câmeras de segurança flagraram um carro suspeito
- Um dos assassinos confessou e entregou o comparsa
O que ninguém esperava? Que o principal suspeito fosse um conhecido da vítima. Parece roteiro de filme, mas é a vida real mostrando sua cara mais amarga.
E agora?
Com um condenado a caminho do presídio, o foco vira para o mandante do crime. A polícia já tem pistas — e diz que novas prisões podem acontecer a qualquer momento. Enquanto isso, a família de Roger tenta seguir em frente. "A justiça está sendo feita, mas a dor nunca vai embora", desabafou a irmã do sargento.
Uma coisa é certa: essa história ainda vai dar muito pano pra manga. E Minas Gerais inteira está de olho.