
Parece que ninguém quer segurar a bomba. O que começou como mais uma noite épica de futebol no Maracanã—aquele clássico eterno entre Brasil e Argentina—descambou para uma confusão dos diabos. E agora, meses depois, a conta dos estragos ainda está rolando de mão em mão, num jogo de empurra-empurra que deixou torcedores feridos no limbo.
A confusão foi feia, pra não dizer mais. Aquele momento em que a paixão ultrapassa todos os limites e vira algo… bem, assustador. E o pior? Quem se machucou naquela noite ainda espera, até hoje, por um pouquinho de justiça—ou pelo menos por alguém que assuma a bronca.
E a Justiça, hein?
Os processos tão rolando, mas parecem mais uma partida de tênis sem juiz. De um lado, a CBF—aquelas sigla que a gente já conhece de cor—joga a culpa pro estado. Do outro, o governo do Rio diz, com todas as letras: “não fui eu”. E no meio disso tudo, gente que só queria ver um jogo de futebol.
Não é de hoje que clássico assim vira campo minado. Todo mundo lembra das cenas: policiais correndo, gente gritando, aquele clima pesado que estraga até o gol mais bonito. Dessa vez, porém, as consequências foram além do apito final.
E as vítimas?
Cada um dos feridos carrega sua própria história—e suas dores, físicas e emocionais. Tem gente que ainda se trata, outros que nem conseguiram voltar ao trabalho. E o silêncio das autoridades? Mais alto que um grito de gol.
É aquela velha história: quando algo dá certo, todo mundo levanta a taça. Quando dá errado, some geral. E no Maracanã, naquele dia, algo deu muito errado.
Enquanto isso, a briga judicial segue—lenta, burocrática, cheia de idas e vindas. Advogados entram com pedidos, juízes marcam audiências, e as partes continuam travadas num cabo de guerra que, no fim das contas, só aumenta o sofrimento de quem já sofreu demais.
Será que um dia alguém vai assumir a responsabilidade? Ou vamos seguir nesse eterno “não fui eu”?