Tornozeleiras eletrônicas explodem no Brasil: aumento de 300% em 5 anos revela nova realidade
Brasil tem boom de tornozeleiras eletrônicas: +300% em 5 anos

Parece que o Brasil encontrou seu novo acessório fashion — só que, nesse caso, ninguém quer usar. As tornozeleiras eletrônicas viraram febre no país, mas não exatamente por escolha dos "usuários". Os números são de deixar qualquer um de queixo caído: um salto de 300% em apenas cinco anos!

Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2019 tínhamos cerca de 20 mil dispositivos em uso. Hoje? Mais de 80 mil. É como se toda a população de uma cidade média estivesse sendo monitorada 24 horas por dia.

O mapa da vigilância

Não é surpresa que São Paulo lidera o ranking — o estado responde sozinho por quase metade desses dispositivos. Mas o crescimento mais assustador veio de lugares inesperados:

  • Minas Gerais: aumento de 420% (de 800 para 4.200)
  • Rio Grande do Sul: salto de 380%
  • Pernambuco: crescimento de 350%

"É uma mudança de paradigma", comenta um juiz que prefere não se identificar. "Antes, a gente pensava em cadeia. Hoje, pensamos em controle."

Por que esse boom?

Três fatores explicam essa explosão:

  1. Custo: Manter um preso custa até R$ 3 mil por mês. Uma tornozeleira? Apenas R$ 300.
  2. Sistema carcerário lotado: Com mais de 800 mil presos, o Brasil não tem cadeias para todo mundo.
  3. Mudança na legislação: Novas leis facilitaram o uso para crimes menos violentos.

Mas nem tudo são flores. Especialistas alertam: "Tornozeleira não é varinha mágica", diz uma pesquisadora do Instituto de Segurança Pública. "Sem políticas de reinserção social, estamos só criando um problema maior lá na frente."

E você, o que acha? Solução inteligente ou "enxugar gelo" tecnológico? Uma coisa é certa: essa pulseira high-tech veio para ficar — pelo menos até inventarem algo mais eficiente (e menos constrangedor).